segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Nós atados

É o pó . É o pão . É a migalha . É a mão .
É o cabelo . É o pentelho . É a agulha . É a gota .
E por fim é o chão que cai .
Cai , cai , cai feito balão .
Cai que nem o coração .
É o irmão . É a avó .
É a mãe , o pai e óh
Deu um nó no cabelo
Que delicia esse tempero
Vem das mãos de "Tia Eugênia"
Cuide bem de sua pequena
Pois eu venho lá de fora
E muito pouco , não demora
Para esse mundo desandar ..

Um comentário:

  1. A finitude é tão triste... Mas há beleza nela, há doçura nela, assim como em seu poema. E é feliz que a partir de hoje, haja a Tia Eugênia pra cuidar da gente.

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